Mãe

No outro dia a minha ligou-me para saber se eu estava disponível para ir com ela ver o espectáculo de um fadista.
Por acaso já sabia o que era, já tinha ouvido falar. Achei interessante. Não sou ouvinte assídua de fado, mas admiro e orgulho-me deste "produto nacional". E com muito gosto, fui fazer companhia à minha mãe. É que às vezes não é fácil acompanhar os nossos pais nas suas actividades "chatas" e completamente inadequadas ao nosso gosto.
Sinto que, agora que já não vivo com a minha mãe, tenho muito mais gosto e paciência em fazer com ela certas coisas que não fazia quando estava lá em casa. É que quanto mais tarde saírmos de casa, mais choques vão havendo, há medida que a educação que nos foi dada pelos nossos pais passa a dar lugar à formação da nossa própria personalidade, valores, e forma de pensar e agir. Eu senti essa necessidade, de sair, pois já chocava muito.
Isto tudo para dizer que me encheu o coração ver a alegria com que a minha mãe saiu daquele espectáculo. E essa alegria não teria apenas a ver com o bom momento proporcionado pelo expectáculo (foi muito agradácel! J ) mas também, de certeza, com o facto de ter partilhado aquele momento com um filho.
É importante fazer sentir que, embora não estejamos na mesma casa, há a capacidade de estarmos (ainda mais) presentes.

Miau!!

Adoptei um Miau!! Já tinha um gato, o Spot, de ano e meio, com uma personalidade excelente - super meigo e carinhoso, brincalhão q.b, e pouco "destruidor". É dificíl acertar na "sorte grande" duas vezes seguidas, mas talvez seja uma questão de educação. O Spot é um amor e mostra todo o seu carinho quando chegamos a casa. É um mimo! Mas também dá para ver a tristeza com que fica quando saímos de casa. Sozinho. O dia inteiro. Com a casa vazia. Assim, decidi fazer mais um gatinho feliz. Bem, fazer os dois felizes, o Spot, porque vai ter um amigo, e o "meego", que vai ter quem cuide dele. Não são lindos? Foi um processo de alguns meses, por incrível que pareça, pois normalmente basta uns minutos para apanhar um amiguinho perdido e necessitado de cuidados. Sempre gostei de gatinhos amarelinhos, e comecei por fazer uma pesquisa na net, pois associações que acolhem animais são muitas. Porquê comprar um animal de estimação se existem tantos que precisam de nós? Muitas vezes são mais resistentes a doenças, têm um temperamento bem melhor e dão tanto ou mais carinho que um de "marca"!! É a mania das marcas... Mas lá está, eu nunca fui de "marcas" e isto dava pano para mangas! Este novo amiguinho já andou a fazer das suas... Ainda não se habituou muito bem a certas regras, mas com um pouquinho de paciência e tolerância, de certeza que vai "ao lugar"! :) Mas é muito querido! Super carinhoso e brincalhão, dá uns pinotes engraçados! É muito castiço! Espero que gostem das fotos e que, com isto tudo, considerem a possbilidade de adoptar um amiguinho! Se já têm um, considerem também, pois não há melhor para um gato, que ter um "meego"! ;) É claro que não podem nunca deixar de sentir a responsabilidade e compromisso que se toma quando se decide ter um animal em casa. Diz-se que uma casa com animais é uma casa feliz, mas é bom termos a certeza que podemos dar a mesma atenção, carinho, disponibilidade e condições para o seu bem estar! Miau!